sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Soneto Da Amizade



Ao amigo distante, de mim apartado,
A quem interessar amizade nossa,
Sentir-se amigo, irmão mais sagrado,

Tua cumplicidade existir sempre possa.
Não basta saber segredos, porventura,
Haverá sempre amizade indiferente,
Outra voz que conselho murmura.
Saber-se da dor, a razão de repente,
Porque minhas angústias chegaram
E se foram, outrora em meu peito.
Desilusão, falsos amigos deixaram.
Ao amigo sincero, nunca fica mágoa.
Ao respeito dar-se, piedoso e límpido,
Se dor houver, vejo com olhos d'água.
(Autor Desconhecido)

 

Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade,
Dentro da eternidade e a cada instante. (Vinícius de Moraes)

Nenhum comentário:

Postar um comentário