sexta-feira, 27 de maio de 2011

DOE SANGUE PARA AJUDAR ALGUÉM A CONTINUAR VIVENDO

(Priscila Pacheco)


O Brasil necessita aumentar o número de doações de sangue.


Como é do conhecimento de grande parte da população, o sangue não se fabrica artificialmente e só o Ser Humano o pode doar. Dessa forma, o sangue existente nos hemocentros depende diariamente de todos os que decidem doá-lo em solidariedade àqueles que estão com a saúde debilitada.

Segundo a Fundação Pró-Sangue, a cada 2 minutos algum paciente necessita de transfusão no Brasil. Todavia, o número de doadores ainda é pequeno em nosso país, menos de 2% da população. Isso faz com que os hemocentros enfrentem problemas com o paupérrimo estoque de bolsas de sangue. Os principais fatores que causam esse empecilho são o preconceito, a falta de orientação e o medo de fazer a doação.

Se não há sangue num hospital, os procedimentos médicos de grande porte, como cirurgias cardíacas e alguns transplantes são extremamente prejudicados. Se o paciente fizer quimioterapia, por exemplo, e não receber o suporte da transfusão, poderá não suportar o tratamento.

Portanto, é importante que a sociedade compreenda que não se deve doar sangue somente quando um parente ou amigo necessita, mas sim frequentemente para que os estoques dos hemocentros não sejam prejudicados pela escassez sanguínea. Se os hemocentros puderem contar com as pessoas saudáveis que façam doações regularmente, em pouco tempo o país terá uma população doadora capaz de sanar as dificuldades dos bancos.
O sangue doado é rapidamente reposto pelo organismo. O doador não sofre nenhum prejuízo.

Além disso, uma doação pode salvar até três vidas. Relação de Hemocentros no País:  http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Sangue_Hemocentros_092010.pdf.

Faça a sua parte, doe sangue!

Priscila Pacheco – Estudante de jornalismo, atua na Marsi – Assessoria de Imprensa e Comunicação, além de trabalhar como voluntária em hospitais.

 

AMO PESSOAS!...

Amo pessoas que acordam no meio da noite, só para escutar o barulhinho da chuva no telhado: elas sabem ouvir o canto de Deus.

Amo pessoas que fazem do presente um caminho para o futuro, com algumas trilhas secundárias e até alguns atalhos: elas entendem de liberdade.

Amo pessoas que escrevem sua história sem ignorar os borrões, mas fazendo deles uma lição de vida: elas jamais serão esquecidas.

Amo pessoas que posso chamar de amigos, que vêem mais qualidade que defeitos em mim: elas enfeitam dia-a-dia o caminho que trilho.

Amo pessoas que sabem conviver, tolerando o que for intolerável, encontrando uma justificativa para resgatar a harmonia: elas entendem de perdão.

Amo pessoas de todas as idades, essas que não sabem a idade que têm, que são velhos, adolescentes, crianças... Elas sabem se encaixar no tempo.

Amo pessoas que quando perdem a fé, engravidam o coração e conseguem parir um novo, para ensinar e aprender. Elas sabem que não se perde para nós mesmos.

Amo pessoas que cantam no chuveiro, que se olham no espelho, se acham lindas e sorriem para a imagem devolver o sorriso. Elas com certeza receberão sorrisos, sem espelhos...

Amo pessoas que valorizam riquezas só do espírito e ignoram a miséria das almas. Elas entendem que pobre é aquele coitado, que só possui bens materiais.

Amo pessoas que cuidam da natureza, que espalham sementes, plantam árvores e florescem o mundo. Elas colherão frutos doces, independente das estações.

Amo pessoas de mãos generosas no doar, no afeto e no receber, elas entendem que o presente fica em parte com quem recebe, que fica mais com quem doa.

Amo pessoas que não têm medo de se arriscar, de mudanças, de finais sem recomeço. Elas jamais dirão: como seria, se eu tivesse tido coragem...

Amo pessoas que ficam olhando o horizonte de bobeira, que deitam na grama para olhar as nuvens passar ou contar estrelas. Elas conhecem e muito, de paz!

Amo pessoas que não gostam de julgar, gente preguiçosa, que legam a Deus essa tarefa. Elas sabem que ele resolve tudo, no tempo Dele e não no delas.

Amo pessoas que misturam pais, filhos, netos, primos, tios, avós, que brigam, se desculpam e que não se separam. Elas sabem a importância da família.

Amo pessoas que escutam os passarinhos quando cantam, que olham o sol quando se levantam e que brincam de faz-de-conta como crianças. Elas sabem que ser feliz é simples.

Amo pessoas que estimam os animais, sem olhar a raça, que afagam suas cabeças como um amigo. Elas sempre serão recebidas com uma lambida de carinho.

Amo pessoas que soltam bolinhas de sabão, pipas coloridas e param para ouvir a música do realejo. Elas brincam com a criança interior da alma e a impedem de crescer.

Amo pessoas que iluminam o olhar diante da pessoa amada, que beijam na boca e não estão nem aí para a plateia, para julgamentos ou ridículo. Elas amam amar o amor!

Amo pessoas que não sabem odiar, que falam com anjos em qualquer lugar e sabem que eles ouvem, tanto que me pediram para escrever, que eles também as amam!

(Colaboração: Gláucia Lietz)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

OLHE SUAS MÃOS!


Tu nunca voltarás a ver tuas mãos da mesma maneira...

Meu avô, com noventa e tantos anos, sentado debilmente no banco do jardim, não se movia. Estava cabisbaixo, olhando suas mãos. Quando me sentei ao seu lado, nem notou minha presença.  E o tempo passava... Sem querer incomodá-lo, mas querendo saber como ele estava, perguntei- lhe como se sentia.

Levantou sua cabeça, me olhou e sorriu: - Estou bem, obrigado por perguntar - disse, com uma voz alta e clara. Expliquei-lhe que não queria incomodá-lo, mas queria ter certeza de que estava bem, já que estava sentado, imóvel, simplesmente, olhando para suas mãos.

Meu avô me perguntou: - Alguma vez já olhaste suas mãos? Quero dizer, realmente já olhou para elas? Lentamente soltei minhas mãos das do meu avô, abri-as e contemplei-as. Vi rei as palmas para cima e para baixo. Não creio que realmente nunca as tenha observado. Só queria saber o que meu avô queira dizer-me.

Ele sorriu e me disse: - Pare e pense um momento sobre como tuas mãos tem te servido ao longo dos anos. Estas mãos, ainda que enrugadas, secas e débeis têm sido as ferramentas que usei  toda a minha vida, para alcançar, pegar e envolver.

Elas puseram comida em minha boca e roupa em meu corpo. Quando criança, minha mãe me ensinou a juntá-las em oração. Elas amarraram os cadarços dos meus sapatos e me ajudaram a calçar as minhas botas. Estiveram sujas, esfoladas, ásperas, entrelaçadas e dobradas.

Foram decoradas com uma aliança e mostraram ao mundo que estava casado e que amava alguém muito especial. Foram inábeis quando tentei embalar minha filha recém nascida. Elas tremeram quando enterrei meus pais e esposa, e quando entrei na igreja com minha filha no dia de seu casamento.

Elas têm coberto meu rosto, penteado meu cabelo e lavado e limpado todo o meu corpo. E até hoje, quando quase nada de mim funciona bem, estas mãos me ajudam a levantar e a sentar e ainda se juntam para orar. Estas mãos têm as marcas de onde estive e a dureza de minha vida. Mas, o mais importante, é que são estas mãos que Deus tomará nas Suas quando me levar à Sua presença!

Desde lá, nunca mais olhei as minhas mãos da mesma maneira. Mas lembro-me quando Deus esticou suas mãos e tomou as de meu avô e o levou à Sua presença. Na verdade, nossas mãos são uma bênção. Cada vez que uso minhas mãos ,lembro-me do meu avô e me pergunto: - Estou fazendo bom uso das minhas mãos?

E sempre que minha consciência responde que "estou usando minhas mãos para praticar o bem, para trabalhar honestamente, que as estou usando para dar carinho e amparo a quem necessita", sinto-me em paz… E agradeço ao Criador por tamanha bênção, esperando que Ele estenda Suas mãos para que, também eu, um dia, possa nelas repousar!


Autor desconhecido (Colaboração: Gláucia Lietz)


sexta-feira, 20 de maio de 2011

APOCALIPSE

 Atualmente, em todos os segmentos da sociedade, verificamos situações incompreensíveis e impossíveis de aceitar: violência de toda espécie, omissão e tolerância com atos desumanos e cruéis, praticados contra pessoas indefesas, crianças, jovens e idosos...

Tudo isso não é motivado só pela carência, pela miséria ou pela falta de informação. Está presente em classes sociais mais abastadas, no Brasil e no exterior. Países de primeiro mundo vêem estarrecidos acontecimentos que não são compatíveis nem com a era das trevas que cobriu o mundo durante a Idade Média.

Pessoas privadas de sua liberdade, passam anos a fio sob o jugo de familiares, ocultas em porões, parindo filhos de abusos e criando estes filhos sob a mesma ameaça. Isso não condiz nem com a Idade Média, mas acontece em países da Europa, em pleno século XXI. Nenhum vizinho, nem a mãe, viram ou denunciaram o algoz.

Crianças inocentes sendo mortas barbaramente por madrastas ou padrastos, por motivos fúteis, sem nenhuma chance de defesa. Isso acontece no Brasil, em condomínio da classe média alta e ninguém viu quem praticou o crime. Depois, quando os casos vêm à tona, aparecem advogados para defender os criminosos, que a essa altura, já têm até direito a prisão especial, porque têm curso universitário. Fazem tudo que é possível através do poder do dinheiro e da influência, para esconder as chagas que as famílias guardam a portas fechadas.

Agora mesmo, há poucos dias atrás, uma criança de colo foi morta pelo padrasto, de maneira cruel, pelo padrasto que devia cuidar dela, enquanto a mãe trabalhava. Ela disse de nada saber, tem outros filhos, que podem ter sido vítimas também. Maus tratos que se estendiam por meses, e dos quais ninguém tomava conhecimento... Ficou apenas a dor...

Tudo isso não tem explicação, alguns podem dizer que é o final dos tempos, o Apocalipse previsto pela Bíblia. Mas, a razão deste comportamento está na raiz do problema: falta de amor, carinho e afeto na família. Faltou em algum momento, a presença do pai ou da mãe, a repreensão nos momentos certos, os limites para aprender a respeitar o direito do outro.

As pessoas não se importam mais umas com as outras, porque isso não se aprende mais... Cada um só se importa consigo mesmo, a competição começa dentro da família, prossegue na escola e termina formando cidadãos que parecem não ter mais coração. A competitividade do mundo atual, cada vez mais agressivo e condenando as pessoas à solidão, está sepultando também a solidariedade, a atenção ao vizinho de porta, ao companheiro de trabalho, para identificar possíveis problemas e oferecer ajuda, uma mão amiga, um ombro para chorar.

Hoje, ninguém confia em ninguém, com medo de perder seu posto, o poder ou o dinheiro. Mesmo que isso implique em adotar condutas prejudiciais e condenáveis. A ética não tem mais espaço, é apenas mais uma palavra, sem sentido, na boca de todo mundo. Assim, vamos ficando cada vez mais sós, reféns das fraquezas da nossa sociedade, das mazelas escondidas sob as aparências, dos relacionamentos superficiais e sem sentido, caindo no vazio da falta de amor.



"Eu sou assim..."

Apaixone-se por sua capacidade de se autotransformar para melhor. O caminho da perfeição é infinito, mas cada passo nesta estrada é fonte cristalina de pura felicidade. Apaixone-se pelo progresso, por sua capacidade de se transformar e de transformar o mundo. Quantas vezes você pensou em desistir, em deixar de lado ideais e sonhos? Quantas vezes bateu em retirada com o coração amargurado pela injustiça? Quantas vezes sentiu o peso da responsabilidade sem ter com quem dividir? Quantas vezes sentiu solidão, mesmo tendo pessoas à volta? Quantas vezes falou sem ser notado? Quantas vezes lutou por uma causa perdida? Quantas vezes voltou para casa com a sensação de derrota? Quantas vezes as lágrimas teimaram em cair, justamente quando precisava parecer ser forte?

Medite sobre o que diz o Cientista Charles Kroponsky: "Sempre que uma pessoa afirma, confiantemente, eu sou assim..., note que ela está simplesmente procurando uma desculpa para um comportamento que ela própria sabe não ser o melhor".

Quando faltam argumentos e uma razão real, objetiva e emocionalmente integrada, alguns somente repetem o velho e seguro chavão: "Eu sou assim..." E continuam a fazer as coisas da mesma forma. Quem diz 'eu sou assim'..., faz de conta que não está pensando, faz de conta que não possui liberdade de escolha, faz de conta que há algo programado dentro dela, e que não existem meios de alterar essa programação. A quase totalidade das pessoas que insistem em dizer, "eu sou assim", tem receio de mudar e são complacentes com elas próprias, agindo como avestruz, colocando a cabeça em um buraco no chão. Mas nunca somos coisa alguma. Sempre estamos.

Estamos jovens, estamos sadios, estamos acordados, estamos educados, estamos esforçados, estamos atentos, estamos felizes e assim por diante. O que "está" pode ser mudado, mas o que "é" não pode. Há uma enorme diferença entre ser e estar. Quando dizemos que estamos sem dinheiro, estamos solitários, estamos tristes, estamos sem imaginação, estamos com problemas, deixamos claro para os outros (e para nós mesmos) que esta é uma condição transitória e que estamos trabalhando para mudar o quadro.

Dizer: Eu estou acima do peso, é muito diferente de dizer eu sou gordo. Quando usamos o verbo ser, definimos uma condição de vida que independe da nossa vontade. Sou do planeta Terra: é uma condição imutável. Estou na França: é uma condição transitória. Escute o que você diz para os outros e para você mesmo. Se você disser algo começando com a frase "eu sou assim mesmo", verifique imediatamente se não está somente tentando explicar o inexplicável para o seu próprio eu. Não tente se enganar, porque, no fundo, você vai saber que é uma afirmação falsa.

Confie em si mesmo e verá descortinar outro amanhã! Jamais deixe de refletir sobre o seu modo de viver. Se já está bom, faça ficar ainda melhor!

(Colaboração: Franciele M. Huebl)


quarta-feira, 18 de maio de 2011

VIDA BOA!...

O sol já ia alto quando ele, cansado, tirou o chapéu e limpou o suor que escorria pelo rosto. Apoiou o braço sobre o cabo da enxada e se deteve a olhar ao redor por alguns instantes. Ao longe, podia se ver a rodovia que cruzava as plantações e ele avistou um ônibus que transitava por aquelas imediações.
Imediatamente pensou consigo mesmo: vida boa deve ser a daquele motorista de ônibus. Trabalha sentado e sem muito esforço, conduz muita gente a vários destinos. Não toma chuva nem sol e ainda de quebra deve ouvir uma musiquinha para relaxar.

De fato, o motorista trabalha sentado e não está sujeito às intempéries.
Todavia, ao ser ultrapassado por um automóvel de passeio, o motorista do ônibus começou a pensar de si para consigo: vida boa mesmo deve ser a desse executivo, dirigindo aquele carro de luxo! Não tem patrão para lhe cobrar horários, nem tem que passar dias na estrada como eu, longe de casa e da família.

No entanto, logo à frente, o executivo pensava em como era difícil o seu trabalho. As preocupações com os negócios, as viagens longas, as reuniões intermináveis, o salário dos empregados no final do mês, os impostos, aplicações, investimentos e outras tantas coisas para resolver. Mergulhado em seus pensamentos, o executivo olhou para o céu e avistou um avião que cruzava os ares, e disse como quem tinha certeza: vida boa é a de piloto de avião. Conhece o mundo inteiro de graça, não precisa enfrentar esse trânsito infernal e o salário é compensador.

Dentro da cabine da aeronave estava um homem a pensar nos seus próprios problemas: como é dura a vida de piloto que eu levo. Semanas longe da esposa, dos filhos, dos amigos. Vivo mais tempo no ar do que no solo e, para agravar, estou sempre preocupado com as centenas de pessoas que viajam sob minha responsabilidade. Nesse instante, um ponto escuro no solo lhe chamou atenção. Observou atentamente e percebeu que era um homem trabalhando na lavoura.
Exclamou para si mesmo com certa melancolia: ah! como eu gostaria de estar no lugar daquele homem, disse o piloto de avião. Trabalhando tranquilamente em meio à plantação e ouvindo o canto dos pássaros, respirando ar puro, comendo produtos orgânicos e sem maiores preocupações! E, ao final do dia, voltar para casa e abraçar a esposa e os filhos, jantar e repousar serenamente ao lado daqueles que tanto amo. Isso sim é que é uma vida boa!

CONCLUSÃO: O problema não é que a profissão seja desinteressante, é que na maioria das vezes ela é executada por pessoas desinteressadas.

Prof. Osmar Coutinho é consultor e conferencista na área de Recursos Humanos.


UMA MULHER INTELIGENTE FALANDO DOS HOMENS


O modo de vida, os novos costumes e o desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está o macho da espécie humana.  

Tive apenas um exemplar em casa, que mantive com muito zelo e dedicação num casamento que durou cinquenta e seis anos de muito amor e companheirismo (1952-2008). Mas, na verdade, acredito que era ele quem também me mantinha firme no relacionamento. Portanto,  por uma questão de sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem os Homens!'

Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da masculinidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

1. Habitat - Homem não pode ser mantido em cativeiro. Se for engaiolado, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que os prenda e os que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse ou a propriedade de um homem, o que vai prendê-lo a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente, com dedicação, atenção, carinho e amor. 

2. Alimentação correta - Ninguém vive de vento. Homem vive de carinho, comida e bebida. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ele não receber de você vai pegar de outra. Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã os mantém viçosos, felizes e realizados durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não o deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Portanto não se faça de dondoca preguiçosa e fresca. Homem não gosta disso. Ele precisa de companheira autêntica, forte e resolutiva. 

3. Carinho - Também faz parte de seu cardápio – homem mal tratado fica vulnerável a rapidamente interessar-se na rua por quem o trata melhor. Se você quer ter a fidelidade e dedicação de um companheiro completo, trate-o muito bem, caso contrário, outra o fará e você só saberá quando não houver mais volta. 

4. Respeite a natureza - Você não suporta trabalho em casa? Cerveja? Futebol? Pescaria? Amigos? Liberdade?  Carros? Case-se com uma Mulher. Homens são folgados. Desarrumam tudo. São durões. Não gostam de telefones. Odeiam discutir a relação. Odeiam shoppings. Enfim, se quiser viver com um homem, prepare-se para isso.  

5. Não anule sua origem - O homem sempre foi o macho provedor da família, portanto é típico valorizar negócios, trabalho, dinheiro, finanças, investimentos, empreendimentos. Entenda tudo isso e apoie.  

6. Cérebro masculino não é um mito - Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente não possuem! Também, são sete bilhões de neurônios a menos). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar amigos gays e homossexuais delicados, tente se relacionar com um homem de verdade. Alguns vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja desses, aprenda com eles e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com as mulheres, a inteligência não funciona como repelente para os homens.

7. Não faça sombra sobre ele - Se você quiser ser uma grande mulher tenha um grande homem ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ele brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ele estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. Aceite: homens também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. A mulher sábia alimenta os potenciais do parceiro e os utiliza para motivar os próprios. Ela sabe que, preservando e cultivando o seu homem, ela estará salvando a si mesma.  

E minha amiga, se você acha que Homem dá muito trabalho, case-se com uma Mulher e aí você vai ver o que é mau humor! Só tem homem bom quem sabe fazê-lo ser bom! Eu fiz a minha parte, por isso meu casamento foi muito bom e consegui fazer o Fernando muito feliz até o último momento de um enfisema que o levou de mim. Eu fui uma grande mulher ao lado dele, sempre. 

Com carinho,

Fernanda Montenegro


terça-feira, 10 de maio de 2011

CONTROLANDO O STRESS


Em uma conferência, ao explicar para a plateia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:
- "Qual o peso deste copo d'água?"
As respostas variaram de 250g a 700g.
O palestrante, então, disse:
- "O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado. Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu mantenho ele levantado por uma hora, eu vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."
E ele continuou:
- "E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega tua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la. Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."
Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida:
1 - Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.
2 - Mantenha sempre tuas palavras leves e doces, pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.
3 - Só leia coisas que façam você se sentir bem, e ter a aparência boa de quem está bem. (caso você morra durante a leitura).
4 - Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e só eles têm recall do fabricante.
5 - Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.
6 - Se você emprestar $200 para alguém e nunca mais ver essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dessa má pessoa.
7 - Pode ser que o único propósito da tua vida seja servir de exemplo para os outros.
8 - Nunca compre um carro que você não possa manter.
9 - Quando você tenta pular obstáculos, lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.
10 - Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.
11 - Se você é vendedor, madrugue e vá para a rua, é lá que acontece a venda, é lá que você ganha dinheiro. Durma até mais tarde nos finais de semana.
12 - Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.
13 - Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.
14 - Quando tudo parece estar vindo na tua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.
15 - Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive.
16 - Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.
17 - Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso, a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.
18 - Quanto mais alta é a montanha, mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá". Vá logo, suba a sua montanha.
19 - Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.
20 - Portanto, antes de voltar para casa, deposite sua carga de trabalho ou as cargas da vida, no chão. Não carregue isso para sua casa. Amanhã é um novo dia e você pode voltar e pegá-la novamente; porém, com mais tranquilidade.
Viva bem a sua vida; neste mundo você a terá somente uma única vez.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

ALMAS GÊMEAS


Todas as pessoas têm sua alma gêmea. A dificuldade consiste em encontrá-la, já que somos milhões de pessoas a habitar este mundo. No entanto, o amor, este mecanismo mágico que aproxima as pessoas, sempre encontra uma fórmula para juntar as almas gêmeas. Depende de cada um de nós identificar os sinais e atender ao chamado.


Quando nos apaixonamos, o universo parece conspirar para que tudo dê certo e nos leve de encontro àquela pessoa maravilhosa que preenche todos os nossos momentos. Se este for um encontro de almas gêmeas, o universo realmente há de conspirar favoravelmente.

Aquelas coincidências que não entendemos, que nos movem a um determinado lugar, num momento preciso, para encontrarmos esta pessoa, são sinais do universo, dizendo-nos que o caminho é este, que a pessoa é esta. E como a alma fica leve e jubilosa, quando isso acontece...

A certeza de que a vida vale a pena ser vivida, com todas as alegrias e tristezas, ao lado da pessoa que amamos, é outro sinal de que este é o caminho certo. O amor não impõe amarras, não algema, não cobra, não lembra os erros do passado. Simplesmente, o amor perdoa e concede ao ser amado a liberdade de escolha. Este sentimento guia os passos das duas pessoas, porque suas almas estão em sintonia.

Então, quando este encontro mágico acontece, as duas almas se completam e seguem juntas seu caminho: os dois pensam da mesma maneira, gostam das mesmas coisas e compartilham dos mesmos sonhos e dos mesmos ideais. Mesmo que possuam opiniões diferentes e que um tenha os pés firmes na terra, e o outro tenha a cabeça nas nuvens. São mistérios que só o amor explica...

Se você, amigo leitor, assim como eu, ainda não teve a felicidade de encontrar a sua alma gêmea, fique atento, às vezes esta pessoa está bem perto de você, ao seu lado, e só você não percebeu. Em algum lugar deste mundo, há alguém que já gosta de você do jeitinho que você é, que já te ama e te procura do mesmo modo que você. Preste atenção aos sinais e não perca as oportunidades que a vida lhe oferece...

(Esta é das antigas... 2002)

        

sexta-feira, 6 de maio de 2011

ANTES DE SER MÃE...


Antes de ser mãe eu fazia e comia os alimentos quentes.  Eu não tinha roupas manchadas. Eu tinha calmas conversas ao telefone.

Antes de ser mãe eu dormia o quanto eu queria e nunca me preocupava com a hora de ir para a cama. Eu não esquecia de escovar os dentes e os cabelos.

Antes de ser mãe eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos nem pensava em canções de ninar.

Antes de ser mãe eu não me preocupava se minhas plantas eram venenosas ou não. Imunizações e vacinas eram coisas em que eu não pensava.

Antes de ser mãe ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas.

Antes de ser mãe eu tinha controle sobre a minha mente, meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos. Eu dormia a noite toda... (como dormia...).

Antes de ser mãe eu nunca tive que segurar uma criança chorando para que médicos pudessem fazer teste e aplicar injeções. Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam. Eu nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha. Eu nunca fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.

Antes de ser mãe eu nunca segurei uma criança só por não querer afastar meu corpo do dela. Eu nunca senti meu coração se despedaçar quando não puder estancar uma dor. Eu nunca imaginei que uma coisa tão pequenina pudesse mudar tanto minha vida. Eu não imaginei que pudesse amar alguém tanto assim. Eu não sabia que eu adoraria ser mãe.

Antes de ser mãe eu não conhecia a sensação de ter meu coração fora do meu próprio corpo. Eu não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto. Eu não imaginava que alguém tão pequenino pudesse fazer-me sentir tão importante.

Para mim, isso expressa clara e objetivamente o que é o ser mãe!


quinta-feira, 5 de maio de 2011

MISS IMPERFEITA

(Martha Medeiros)


'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação! E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres:
Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.. . Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias... Cinco dias!
Tempo para uma massagem...
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?  Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores e crer mais em Deus.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.

 

Texto na Revista do Jornal O Globo
(Martha Medeiros - Jornalista e escritora)