segunda-feira, 28 de novembro de 2011

APAISONE-SE

Apaixone-se definitivamente pelo seu sonho, porque o sonho de ninguém deve ser mais apaixonante que o seu.

Apaixone-se por sua família, mesmo que ela não seja do jeito que você planejou, ainda assim, ela é a sua família.

Apaixone-se pelo seu talento, mesmo que seu lado crítico insista para você escolher realizar outras coisas, mais "convenientes".

Apaixone-se mais pela viagem do que pela chegada a seu destino (a primeira é garantida.).

Apaixone-se pelo seu corpo, mesmo que ele esteja fora de forma, pois de "qualquer forma" ele é a única casa que você realmente possui.

Apaixone-se pelas suas memórias mais deliciosas, porque ninguém pode tirá-las de dentro de você e elas são excelentes fontes de inspiração em momentos de dor.

Apaixone-se por aquelas besteiras saudáveis que passam por sua mente entre um e outro momento de estresse, elas te ajudam a sobreviver!

Apaixone-se pelas pessoas que estão ao seu lado na caminhada do dia-a-dia. A pessoa certa é aquela que está definitivamente do seu lado.

Apaixone-se pelo sol, ele é fiel, gratuito, absolutamente disponível e dá prazer.

Apaixone-se por alguém, não espere alguém se apaixonar antes por você, só por garantia e segurança.

Apaixone-se pelo seu projeto de vida. Acredite, a vida é só sua!

Apaixone-se pela dança da vida, que está sempre em movimento dentro da gente, mas que, por defesas, nós teimamos em aprisionar.

Apaixone-se mais pelo significado das coisas que você conquistar do que pelo seu valor material.

Apaixone-se por suas ideias, mesmo que tenham dito que elas não serviam pra nada.

Apaixone-se por seus pontos fortes, mesmo que os pontos fracos insistam em ficar em alto relevo no seu cérebro.

Apaixone-se pela ideia de ser verdadeiramente feliz. A felicidade encontra-se de sobra nas prateleiras de seus recursos interiores.

Apaixone-se pela música que você pode ser para alguém... Apaixone-se por ser humano!
Apaixone-se definitivamente por você mesmo!

APAIXONE-SE RÁPIDO! O PODER DE DECISÃO SÓ PERTENCE A VOCÊ!



O CAMINHO DE VOLTA

(Téta Barbosa)

Já estou voltando. Só tenho 37 anos e já estou fazendo o caminho de volta. Até o ano passado eu ainda estava indo. Indo morar no apartamento mais alto do prédio mais alto do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda.

  Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras. Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!

  Mas, com quase quarenta, eu estava chegando lá. Onde mesmo? No que ninguém conseguiu responder, eu imaginei que quando chegasse lá ia ter uma placa com a palavra "fim". Antes dela, avistei a placa de "retorno" e nela mesmo dei meia volta.

  Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo). É longe que só a gota serena. Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe.

  Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo. E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram quatro vezes em quatro anos), agora vêm pra cá todo fim de semana? E meu filho anda de bicicleta e eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou).

  Por aqui, quando chove, a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo) abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz "a internet voltou!" já é tarde demais porque o livro já está melhor que o Facebook, o Twitter e o Orkut juntos.

  Aqui se chama "aldeia" e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. No São João, assamos milho na fogueira. Aos domingos, converso com os vizinhos. Nas segundas, vou trabalhar, contando as horas para voltar.

  Aí eu lembro da placa "retorno" e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: "retorno – última chance de você salvar sua vida!" Você provavelmente ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: "Compre um e leve dois".  Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta.

(Téta Barbosa, é jornalista, publicitária e mora no Recife).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

HEMOCENTROS NECESSITAM DE DOADORES DE SANGUE

Apesar dos diversos avanços da medicina ainda não é possível fabricar sangue artificialmente. Dessa forma, os hemocentros dependem diariamente das pessoas que decidem doar em solidariedade àqueles que estão com a saúde debilitada.

Segundo a Fundação Pró-Sangue, a cada 2 minutos, algum paciente necessita de transfusão sanguínea no Brasil. Todavia, o número de doadores ainda é pequeno no país, menos de 2% da população. Isso faz com que os hemocentros enfrentem problemas com o pouco estoque de bolsas de sangue. Os principais fatores que causam esse empecilho são o preconceito, a falta de orientação e o medo de fazer a doação.

Neste fim de novembro é comemorado o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, 25 de novembro, e muitas campanhas foram lançadas para estimular a doação deste bem tão precioso. O BCU Brasil (Banco de Cordão Umbilical) é uma das empresas que apoia esta causa.  Uma de suas ações é estimular que funcionários e clientes tornem-se doadores.

"Se não há sangue num hospital, os procedimentos médicos de grande porte, como cirurgias cardíacas e alguns transplantes são extremamente prejudicados. Se o paciente fizer quimioterapia, por exemplo, e não receber o suporte da transfusão, poderá não suportar o tratamento," informa a Dra. Adriana Homem, cirurgiã vascular e médica responsável técnica do BCU Brasil.

Portanto, é importante que a sociedade compreenda que não se deve doar sangue somente quando um parente ou amigo necessita, mas sim frequentemente para que os estoques dos hemocentros não sejam prejudicados pela escassez sanguínea.

O sangue doado é rapidamente reposto pelo organismo, e o doador não sofre nenhum prejuízo. Além disso, uma doação pode salvar até três vidas. Se os hemocentros puderem contar com as pessoas saudáveis que doem sangue regularmente, em pouco tempo o país terá uma população doadora capaz de sanar as dificuldades dos bancos de sangue.

No site da Fundação Pró-sangue é possível encontrar endereços de hemocentros, que estão espalhados por todo o Brasil. Confira: http://www.prosangue.sp.gov.br/hemocentros-do-brasil/

(Priscila Pacheco - Banco de Cordão Umbilical do Brasil)

APRENDIZ DA VIDA


Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Aprendi que posso usar meu charme por apenas 5 minutos... depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.

Aprendi que por mais que se corte um pão, cada fatia continua tendo duas faces... e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser... E que devo ter paciência.

Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu própria coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.

Aprendi... Que os heróis são pessoas que fazem o que devem fazer "naquele" momento, independentemente do medo que sentem.

Aprendi que perdoar exige muita prática e que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue demonstrá-lo.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso. Tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.

Aprendi e repasso ao mundo, que jamais posso dizer a uma criança que seus SONHOS SÃO IMPOSSÍVEIS, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando...E que eu tenho que me acostumar com isso.

Aprendi que não é o bastante ser perdoado pelos outros... Eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.

Aprendi que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver.

Aprendi que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem, não significa que elas se amem.

Aprendi que, por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável nem mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.

E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.

Eu aprendi que ainda tenho muito a aprender em minha vida.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

PRESENTE

(Brian Dyson)


"Imagine a vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas que são lançadas no ar... Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.
O trabalho é a única bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima.  Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.  Entendam isso e assim conseguirão o equilíbrio na vida".  Como?
Não diminua seu próprio valor comparando-se com outras pessoas.
Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.
Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante.
Só você tem condições de escolher o que é melhor para si próprio.
Dê valor e respeite as coisas mais queridas de seu coração.
Apegue-se a ela como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.
Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro.
Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de suas vidas.
Não desista enquanto ainda é capaz de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.  Não tema admitir que não é perfeito. Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.
Não exclua o amor de sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. Corra atrás de seu amor, ainda dá tempo!
Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai. Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega fácilmente.
Não use imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se pode recuperar uma palavra dita.  A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.


Lembre-se: Ontem é história.  Amanhã é mistério e HOJE é uma dádiva.
Por isso se chama "presente".

(Brian Dyson – é palestrante, ex-presidente da Coca-Cola Co.)



Crista
"
Às vezes, somos apenas luz no caminho do outro, clareando a escuridão onde ele mesmo tateia à procura da saída."  http://colunadacrista.blogspot.com/ ou www.jornalevolucao.com.br/colunistas

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Preço do Sucesso


Tudo na vida tem um preço. Porém nem todos estão dispostos a pagar o preço que a vida pede: Sócrates pagou com vida por estimular os jovens a pensar, numa época onde somente os velhos tinham o poder. Jesus pagou com a vida por falar de amor numa região onde até hoje predomina o ódio. Martin Luther King pagou com a vida por ter a coragem de dizer que negro e branco são todos filhos de Deus. Abraham Lincoln pagou com a  vida por dizer que era hora de se dar liberdade com igualdade a todos os homens.  Albert Einstein foi taxado de louco por dizer que tem uma outra dimensão além da que nós vivemos, o que hoje se conhece como física quântica. Pasteur foi humilhado por avisar que "no ar e na água existiam bichinhos invisíveis aos olhos", o que hoje é conhecido por microbiologia.

Quando alguém se identifica com algo deve saber que vai pagar o preço. É assim também no trabalho. Quando alguém quer balançar o grupo por causa do comodismo que estão, imediatamente os incomodados se reúnem e "fritam" quem quer colocar consciência e responsabilidade na equipe. Alguns têm a coragem de dizer: " ou você passa para o nosso lado ou nós fritamos você!". É nesta hora que quem não tem a identificação muda, e aí se torna mais um hipócrita no grupo daqueles que estão segurando o progresso da humanidade!

O ser humano é composto de: consciência, conhecimento, personalidade e identidade. Quem desperta a consciência parte para o conhecimento, quem investe em conhecimento muda o comportamento, quem muda o comportamento se identifica com uma nova realidade, quem se identifica deve pagar o preço por isso.

Um dia Joshua Haifetz, o maior violinista de todos os tempos,  terminou um concerto no Carneggie Hall e uma senhora se aproximou e disse: "Joshua, eu daria minha vida para tocar como você toca!" Ele olhou tranquilamente a senhora e respondeu:" Não é muita coisa, minha senhora, eu dei a vida para tocar como eu toco!" Tudo na vida tem um preço, inclusive o sucesso!


(Luiz Antonio Silva é palestrante e consultor de RH do SENAC)