sexta-feira, 29 de junho de 2018

Geradores de energia


Uma semente, seja qual for, apenas germina quando encontra as condições apropriadas. Assim é com a luz; assim é com as sombras. Ambas precisam de solo fértil para criar raízes. Tudo o que faz morada no seu coração precisa da sua permissão. Quem nos acompanha tem afinidade conosco, está em sintonia com quem somos. Nos episódios do final de semana, se pelo lado deles presenciamos cenas de orgulho e vaidade, do lado de vocês vimos a atuação da inveja e do ciúme. Sombras se nutrem de sombras.

Cada pessoa é um centro gerador de energia, movida por suas ideias, emoções e escolhas. As vibrações emanadas se propagam até os confins do universo. Isto nos identifica perante as estrelas... E voltam. Como a vida é amorosa, sábia e justa, somos todos não apenas geradores, mas também receptores das vibrações universais. Captamos as exatas energias na mesmíssima faixa de frequência daquelas que emitimos. Por nós passam as mais diversas energias. Sutis e densas; leves e pesadas; transformadoras e estagnadoras; libertadoras e dominadoras. Cada pessoa define o tipo de energia que ficará ao seu redor. Não por desejo, mas por consequência. É um eficiente método educacional.

Somos vítimas de quem somos. Ninguém pode fazer mais mal do que cada um a si mesmo. Entretanto, o inverso também se aplica. O bem está nas minhas mãos, pois se define pelas escolhas que passo a fazer quando altero a rota, na perfeita medida dos meus pensamentos e sentimentos, das virtudes que consigo colocar em ação. Apenas a minha luz é capaz de imunizar as minhas sombras. Toda a plenitude que anseio, manifestada em paz, liberdade, amor, dignidade e felicidade, depende exclusivamente de mim. Este entendimento me dá o poder sobre a minha história. Esta força é inerente a qualquer pessoa. Quando a colocamos em movimento, transformamos a vida. Esta é a magia da luz.

Sombras ou luz; as pessoas só têm sobre nós o poder que concedemos a elas. Sombras e luz se manifestam em nós na exata afinidade que temos com elas. A vida é como um rádio; ao mudar a sintonia, alteramos a programação. (Yoskhaz)

Mais textos do autor em www.yoskhaz.com


terça-feira, 26 de junho de 2018

À PROCURA DE DEUS

 


Todas as pessoas têm, em graus de desenvolvimento distintos, o padrão de Deus em si, como um arquétipo-mor. Mesmo aqueles que O negam com toda a força do consciente, inconscientemente buscam os valores divinos existentes nas nobres virtudes e no amor disseminados através dos tempos. Dos facínoras aos santos, há o sagrado em todos.

Sagrado é tudo aquilo que me torna uma pessoa melhor e, em essência, a busca de todos. É a percepção e a consequente manifestação de Deus, sempre em movimento dentro de cada indivíduo. Assim, mesmo aqueles que não acreditam, O buscam sem saber. No fundo, todos querem se afastar de círculos viciosos, onde reinam a ignorância, o medo, o egoísmo, a inveja, o orgulho, a vaidade, o ciúme, entre outras sombras, para viver em círculos virtuosos onde se pratica a humildade, a compaixão, a sinceridade, a pureza, a generosidade, a justiça e, principalmente, o amor, como exemplos de muitas outras virtudes.

As virtudes são poderosas fontes de luz. Logo, acreditar ou não em Deus, não faz diferença, desde que o indivíduo incorpore em si, a cada dia um pouco mais, cada uma das virtudes como ferramentas indispensáveis à luz. Essa é a maneira como nos aproximamos de Deus, sejamos ateus, sejamos religiosos.

         O aprimoramento das virtudes é o instrumento único da evolução. Muda o mundo na medida das mudanças pessoais; transformar a si mesmo é a possibilidade singular de transformação da vida. A lapidação das virtudes nos torna plenos. A plenitude se completa nos cinco pontos de luz alcançados pelo ser na existência: a liberdade, a paz, a dignidade, o amor incondicional e a felicidade.

Em outras palavras, é o Graal procurado pelos Templários, a Pedra Filosofal que fascinava os alquimistas na tentativa de transformar o chumbo da existência no ouro da vida, a Iluminação ensinada pelas tradições filosóficas orientais e também a preparação para o encontro com Deus de que falam as religiões monoteístas. Aperfeiçoarmo-nos em cada uma das virtudes é também o Caminho dos esotéricos. Queira ou não, cedo ou tarde, isso muda a sua percepção sobre Deus por alterar o entendimento quanto ao universo e em relação a si mesmo.

Adaptado de www.yoskhaz.com


sexta-feira, 22 de junho de 2018

Do orgulho e da vaidade



O que leva uma pessoa a contar um monte de vantagens ao encontrar outra? Talvez para dividir com os outros a sua felicidade? É justamente o contrário. O desconforto não admitido consigo mesmo, com a própria vida, com as escolhas que fez no decorrer da existência são as motivações de tal comportamento. Trata-se do esforço inglório para se convencer feliz. Costuma-se falar das riquezas materiais na tentativa de esconder a pobreza espiritual. Discursos de grandeza revelam almas quebradas ao meio. Nada do que é essencial se consegue com dinheiro e elas percebem isto. É uma busca sentida, mas nem sempre aceita. Como ainda se move no inconsciente, enfrentará dias dolorosos até ser levada e admitida no consciente. Quando, então, poderá realizar as devidas transformações.

Compartilhar a felicidade é dividir o melhor de si com o mundo. Será sempre de muito valor. No entanto, há uma grande diferença entre oferecer o seu melhor e a tentativa de mostrar como a sua vida, ou mesmo você, é melhor do que os outros. Esta é a linguagem do orgulho e da vaidade. Uma pessoa feliz é bem-resolvida, é um ser inteiro. Dispensa qualquer tipo de comparação por se saber bela em razão de ser única; sem negar as dificuldades, sem abdicar das virtudes. Portanto, é simples e humilde, repleta em compaixão. É agradável estar ao lado de uma pessoa assim. A verdadeira felicidade é serena, equilibrada e amorosa. Não carece de propaganda ruidosa.

O que leva uma pessoa a se tornar impaciente e violenta ou intolerante e agressiva? O deserto do coração ou a falta de rumo. Todo indivíduo que ainda não entende que a vida no mundo é apenas a motivação para o aperfeiçoamento do ser, vagará perdido em constantes desencontros. Todo movimento no sentido de se mostrar maior ou melhor do que os outros refletem uma alma frágil, desorientada, aprisionada pela própria escuridão.

Yoskhaz é escritor. Publica seus textos no Facebook. Tomei a liberdade de compartilhá-los pelas reflexões que trazem.
Fonte: https://www.facebook.com/search/top/?q=yoskhaz
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sexta-feira, 15 de junho de 2018

UM QUARTO DE HORA



Quando tiveres um quarto de hora à disposição, reflete nos benefícios que podes espalhar. Recorda o diálogo afetivo com que reforças o bom ânimo de algum familiar, dentro da própria casa;  das palavras de paz e de amor que o amigo enfermo espera de tua presença;  de auxiliar em alguma tarefa que te aguarde o esforço para a limpeza ou o reconforto do próprio lar;  da conversação edificante com uma criança desprotegida que te conduzirá para a frente as sugestões de boa vontade;  de estender algum adubo à essa ou aquela planta que se te faz útil;  e do encontro amistoso, em que a tua opinião generosa consiga favorecer a solução do problema de alguém.  Quinze minutos sem compromisso são quinze opções na construção do bem. Não nos esqueçamos de que a floresta se levantou de sementes quase invisíveis, de que o rio se forma das fontes pequeninas e de que a luz do Céu, em nós mesmos, começa de pequeninos raios de amor a se nos irradiarem do coração.

(Retirado de espiritbook.com.brChico Xavier - Meimei)