sexta-feira, 18 de maio de 2018

CANÇÃO DA MANHÃ


Pelo Deus/Deusa do meu Ser eu agradeço pelo Amor que Eu Sou.
Pelo Amor que há em minha vida e pelo Amor que me rodeia, Obrigado.
Obrigado pelo Milagre da Vida que Sou e
Obrigado pelo Milagre da Vida que vejo refletido por todas as partes à minha volta.
Obrigado por este corpo perfeito, minha saúde e bem-estar, Obrigado.
Obrigado pela abundância que Eu Sou e Obrigado pela abundância que vejo refletida em todas as partes em minha volta.
Obrigado pelos bens e riqueza e pela fartura de minha vida e Obrigado pelo rio de dinheiro que flui para mim e através de mim, Obrigado.
Graças pelo entusiasmo e a ventura dos milhões de maravilhosas possibilidades, Obrigado.
Obrigado pelas maravilhas e obrigado pela alegria.
Obrigado pela beleza e harmonia.
Obrigado pela paz e tranquilidade.
Obrigado pelo riso e obrigado pelo divertimento.
Obrigado pelo privilégio de servir e compartilhar a Dádiva que
Eu Sou.

Obrigado! Obrigado! Obrigado!


sexta-feira, 11 de maio de 2018

quarta-feira, 9 de maio de 2018

A ÁGUA NOS ENSINA


A água nos ensina a virtude da adaptabilidade. A adaptabilidade é a mãe do equilíbrio e filha da harmonia, outras duas valiosas virtudes. Todas as vezes que o mundo te desequilibra, a busca para se adaptar ao novo momento te leva a alguma transformação no ser e no viver. Isto é evolução. Reunidas, as virtudes te levam ao céu.

A água desce a montanha e ao encontrar o lago se adapta às suas bordas. Ao surgir um vão, desce como um riacho até desaguar em um rio maior. Ao se deparar com uma pedra, a contorna. Ao ser acondicionada a uma caixa, toma-lhe a forma até o uso. Quando exposta ao calor, se transforma em nuvem para se espalhar em gotas longe dali. Invariavelmente chegará ao mar, o destino a partir do qual voltará como chuva, que ao cair na montanha, dará início a um novo ciclo de renovação. A água limpa, purifica, renova a vida de onde passa e segue. A água precisa estar em movimento, pois estagnada, apodrece e gera doenças. O indivíduo que vive a lamentar é como água parada.

O conformismo não tem o mesmo significado da adaptabilidade. A diferença entre estes conceitos reside justamente em saber se a água está parada ou em movimento. Mover-se não quer dizer fazer barulho ou se tornar violento. Quando a água faz isto, destrói. Ela ficou sob intensa pressão com a qual não soube lidar e acabou por transbordar os seus próprios limites.

Quando simplesmente nos acomodamos a uma situação desconfortável, somos como uma represa que vai, aos poucos, esgotando o seu limite até estourar e destruir tudo ao redor. É quando deixamos que sentimentos ruins alimentem atitudes violentas ou somatizem doenças. Para que isto não aconteça, se faz necessário a adaptação à nova situação como maneira de se permitir o olhar que ela oferece; a possibilidade de um jeito diferente de pensar e uma maneira melhor de seguir adiante.

A força da vida está nas águas mansas que descem o rio abastecendo as suas margens ao mesmo tempo em que se nutrem com tudo que as margens lhe proporcionam. Caso contrário, quando reprimidas, as águas acabam por explodir, destruindo violentamente tudo por onde passam. Flexibilidade, resiliência, são características da adaptabilidade por permitirem a indispensável mobilidade. A vida exige movimento; quando nos negamos, a estagnação nos faz explodir em fúria, tristeza ou dor.

Extraído de https://www.facebook.com/yoskhaz - Yoskhaz é um escritor brasileiro. Autor de "Manuscritos" 1, 2 e 3 - Editora Tinta Livre


quinta-feira, 3 de maio de 2018

SOFRIMENTOS



Por que brigamos tanto com as pessoas que amamos? Por que insistimos em procurar por pessoas que opõe sérios obstáculos em nossa existência? Pelo simples fato de admirarmos essas pessoas, ainda que apenas no inconsciente. Sabemos que, no fundo, estas são as pessoas que podem nos ensinar e fortalecer. Existe nelas uma luz que nos chama, que nos indica as dificuldades a serem vencidas. Nelas ecoa a voz quase inaudível da nossa alma, incansável em mostrar uma porta de saída para o ego desorientado e fragmentado por diversas dores. É a chance de escapar de um lugar escuro, onde não se percebe a ausência de luz por causa do inúmeros enfeites brilhosos pendurados ao redor do tempo para nos distrair. Como a claridade costuma arrancar a máscara de quem está escondido na escuridão, reclamamos, depreciamos, maldizemos.

No entanto, nada revela mais quem somos do que os nossos sofrimentos. Mas os sofrimentos não são necessários. Pelo contrário. Sofremos apenas quando nos movimentamos em sentido contrário à luz. Por mais absurdo que possa parecer, sofremos tão somente em razão de nossas escolhas. O deserto é apenas o deserto. A direção para onde se move e o jeito de pisar na areia definem as dunas e as dificuldades da travessia."

Contudo, é nesse ponto que os sofrimentos se mostram importantes. Eles formam o mapa do resgate, a trilha da transformação. São as pegadas de superação que contam a história de todos nós. Narram a busca da vida, da luz, da alma, de si mesmo.

Os sofrimentos têm o valor de mostrar quem ainda não somos, passo iniciático para entender quem podemos ser. É preciso dissecar o sofrimento a partir do fato que o provocou até compreender a desnecessidade da sua presença. Na origem do sofrimento está também o fim do sofrimento. Lá é possível encontrar a transformação indispensável, a gênese das virtudes, o portal do Caminho. Nele está oculta a chave da libertação, a receita da cura. Tudo ao alcance de qualquer indivíduo na exata medida do aperfeiçoamento das escolhas pessoais. Porém é preciso entendimento. Entendimento, por sua vez, exige amor, para que, ao invés de culpa e estagnação, vigore a alegria pela descoberta, além de ânimo pelo prosseguimento da jornada.

 

Yoskhaz é escritor. Publica seus textos no Facebook. Tomei a liberdade de compartilhá-los pelas reflexões que trazem.
Fonte: https://www.facebook.com/search/top/?q=yoskhaz