sexta-feira, 31 de julho de 2020

ALMAS SEM BOTOX

(Paulo Roberto Gaefke)

Realmente eu não sei como você está,
nem sei exatamente quando esta mensagem será lida.
Pode ser que seja o momento mais feliz da sua vida, e eu te peço; saboreie esse momento, não se perca em bobagens, curta cada segunda desse instante mágico.

Mas, pode ser que você esteja na maior indecisão,  naquele momento em que um dia, todos nós vivemos, onde nada parece fazer sentido, onde tudo parece levar ao fim, ao fim de um sonho, ao fim de uma experiência, ao fim de uma comodidade, de uma segurança. Parece que o chão se abriu aos seus pés e você se sente caindo... E eu te peço, acalme-se e busque forças nas  POSSIBILIDADES.

Possibilidades, são dons que carregamos e nem sempre usamos,
que quase sempre são despertos quando passamos por um aperto,
parece que a dificuldade é uma grande usina geradora de forças,
uma professora, ainda que meio rude, que ensina sem desanimar.

Possibilidades são chaves mágicas que abrem portas desconhecidas, no lugar mais desconhecido do próprio indivíduo: ele mesmo!

É na dificuldade que começamos a nos conhecer de verdade, sem mentiras, sem falsas aparências, e é nessa hora também, que reconhecemos nossos verdadeiros amigos, os parentes que estão realmente ligados em nossa história, é nesse momento estranho, de dor, de ressentimento, que desabrocham amizades eternas, e valores indestrutíveis.

Para a alma não há Botox, nem maquiagem definitiva,
ela é o que é, sem adjetivos secundários.
É nela que residem as Possibilidades desconhecidas.
E a alma fala todos os dias com cada de um nós, seja na inspiração de uma receita, uma letra de música, uma nova fórmula para se fazer melhor o que quer que seja, seja na intuição ao indicar um caminho, aquele que normalmente você nem seguiria.

E é ali, bem na curva da vida, na esquina do tempo, onde você já cansado de chorar,  pára,  para respirar, que o milagre das Possibilidades acontecem e você sente que tudo começa a mudar.

Seja você sempre!
Do jeitinho que é, com pequenas mudanças para melhor, sem querer ser o que não é para ser, nem transparecer o que não existe em você.

Você é único, divino, ser especial, DNA de Deus, razão de muitas vidas, que agora se unem em oração, pela sua vida, pela sua vitória, para que as POSSIBILIDADES se apresentem agora,
e revelem ao mundo, o quanto você vale!

Tudo começa mudar nesse instante, creia!

Paulo Roberto Gaefke
www.meuanjo.com.br
"Ao menos uma vez por mês, pratique o vegetarianismo, para nutrir seu coração de compaixão."


Livre de vírus. www.avast.com.

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

PARE DE CARREGAR A MALA DOS OUTROS


 

 Você acredita que carrega malas alheias?  Vamos fazer um exercício?


Como você reage quando seu filho não quer fazer a lição? Ou quando alguém não consegue arrumar a própria mala para a viagem de férias, perde a hora do trabalho com frequência, gasta mais do que ganha… e muitas coisinhas mais que vão fazendo você correr em desvario para tapar buracos que não criou e evitar problemas que não afetam sua vida diretamente?

Não afetam a sua vida, mas afetam a vida de pessoas queridas, então, você sai correndo e pega todas as malas que estão jogadas pelo caminho e as coloca no lombo (lombo aqui cai muito bem, fala a verdade) e a sua mala, que é a única que você tem a obrigação de carregar, fica lá, num canto qualquer da estação.

Repetindo, a sua mala, que é a única que você tem obrigação de carregar, fica lá jogada na estação! Temos uma jornada e um propósito aqui neste planeta e quando perdemos o foco, passamos a executar os propósitos alheios.

A estrada é longa e o caminho muitas vezes nos esgota, pois o peso da carga que nós nos atribuímos não é proporcional à nossa capacidade, à nossa resistência e o esgotamento aparece de repente.

Esse é o primeiro toque que a vida nos dá, pois, quando o investimento não é proporcional ao retorno, ou seja, quando damos muito mais do que recebemos na vida, nos relacionamentos humanos ou profissionais, é porque certamente estamos carregando pesos desnecessários e inúteis.

Quando olhamos para um novo dia como se ele fosse mais um objetivo a cumprir, chegou a hora de parar para rever o que estamos fazendo com o nosso precioso tempo. O peso e o cansaço nos tornam insensíveis à beleza da vida e acabamos racionalizando o que deveria ser sacralizado. É o peso da mala que nos deixa assim empedernido. Quanto ela pesa?

Quanto sofrimento carregamos inutilmente, mágoa, preocupação, controle, ansiedade, excesso de zelo, tudo o que exaure a nossa energia vital.

 

E o medo, o que ele faz com a gente e quanta coisa ele cria que muitas vezes só existe dentro da nossa cabeça? Sabe que às vezes temos tanto medo de olhar para a própria vida que preferimos tomar conta da vida dos filhos, do marido, do pai, da mãe… e a nossa mala fica na estação…

O momento é esse, vamos identificar essa bagagem: ela é sua? Ótimo, então é hora de começar uma grande limpeza para jogar fora o lixo que não interessa e caminhar mais leve. Agora, se o excesso de peso que você carrega vem de cargas alheias, chegou a hora de corajosamente devolvê-las aos interessados.

Não se intimide, tampouco fique com a consciência pesada por achar que a pessoa vai sucumbir ao fardo excessivo. Ao contrário, nesse momento você estará dando a ela a oportunidade de aprender a carregar a própria mala.

A vida assim compartilhada fica muito mais suave, pois os relacionamentos com bases mais justas e equânimes acabam se tornando mais amorosos, sem cobranças e a liberdade abre um grande espaço para a cumplicidade e o afeto.

Onde está a sua mala?  ( De Fórum Espírita - Espirit Book)

terça-feira, 5 de novembro de 2019

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Sou guardião da minha alma


Sou guardião da minha alma, semeador das sementes que farão o amanhã. Eu sou o tempo, o medo, a coragem, o amor e a dor.
Eu sou o protetor dos pequenos e o alimento para os que tem fome de esperança.
Eu tenho mil facetas sem perder a essência e a honestidade no tom da minha voz.
Sou fascinado por gente de verdade e anseio pela paz que faz afago no peito.
Descobri que meus passos escuros na verdade não vieram para me atormentar, mas para mostrar ao irmão que podemos ser luz mesmo quando não temos tanta fé.
As superações são partes de mim e os meus erros só fortaleceram o que me tornei hoje.
Alguns dias eu só me reservo o direito de sentir - e intensamente - o melhor que a vida tem a oferecer.
Canso da mesmice e adoro tudo que é novo e faz meu coração bater mais forte.
A brisa, a chuva, o sol e céu são meus parâmetros e entendo que a natureza cabe verdadeiramente em mim.
Eu sou tudo, eu sou todos, eu sou o milagre que acontece todos os dias.
( Vitor Ávila ) #VitorÁvila


quarta-feira, 10 de julho de 2019

LIBERDADE


(Yoskhaz)

A liberdade vai muito além do ir e vir, de flanar sem compromissos pelas ruas e campos. Em essência, a liberdade surge nos pensamentos e se materializa nas escolhas. Entretanto, o livre pensar não é apenas pensar. As ideias costumam trazer consigo vários conceitos construídos há tempos que balizam e limitam o pensamento. Sem perceber, a mente, aprisionada por muros de ideias preconcebidas, impossibilita o indivíduo de atravessar as pontes do pensamento livre.

Os condicionamentos socioculturais, os preconceitos e a ignorância limitam o livre pensar; o medo e o egoísmo impedem a livre escolha. Diante disto, a liberdade de andar solto pelo mundo se torna de menor importância.

Temos alguns exemplos de pessoas que viveram a liberdade plena, mesmo com limitadas possibilidades de locomoção. Mahatma Gandhi, na sua marcha pacífica pela independência da Índia, certa vez, em conversa com o general inglês que fora ameaçar em mantê-lo indefinidamente no cárcere onde estava aprisionado, caso continuasse a desobedecer às determinações impostas pelo poderoso Império Britânico, se declarou mais livre do que o próprio militar, agora seu carcereiro, e até mesmo do que a Rainha da Inglaterra. Podiam lhe calar a voz, jamais as escolhas; podiam lhe amordaçar a boca, jamais a mente; podiam lhe impedir de abraçar outra pessoa ao mantê-lo em uma cela solitária, jamais de amar quem ele quisesse; podiam lhe afastar da convivência com o mundo, nunca de encontrar consigo mesmo. De corpo franzino e alma gigante, Gandhi incorporava a metáfora perfeita da flor indomável de fragilidade apenas aparente. Era uma flor por se negar a usar qualquer tipo de violência, seja física, seja moral, para manifestar a sua vontade. Foi indomável por saber impossível aprisionarem um espírito verdadeiramente livre. Não temia o próprio medo.

Outra memorável personificação da liberdade como plenitude foi o diálogo entre Nero, o poderoso imperador, e Paulo de Tarso, o apóstolo, quando este esteve aprisionado nas masmorras de Roma. O humilde andarilho estava detido sob a acusação de desvirtuar o povo ao propagar as mensagens de amor que um dia aprendera. Era um homem incapaz de qualquer gesto de violência, que nada possuía além dos farrapos de pano que vestia. O seu crime era pedir para que as pessoas se amassem. Mesmo frente aos maus-tratos do cárcere, foi ameaçado de sofrer torturas ainda mais cruéis, e mesmo de morte, caso não confessasse um crime que não praticou e insistisse a falar sobre o amor. Paulo respondeu, sem qualquer traço de arrogância, com a serenidade que lhe acompanhava nos últimos anos de existência, que, apesar de todo poder desfrutado pelo imperador, estava inalcançável a qualquer mal praticado pelo impiedoso monarca. Diante de um Nero atônito, o apóstolo explicou que apenas o seu corpo poderia restar ferido ou amarrado, pois a sua alma estava em um lugar inatingível às mãos e sentenças do ditador romano.Pela beleza, delicadeza e sensibilidade que lhe são inerentes, a liberdade se apresenta como uma flor.

Por estar à margem dos condicionamentos culturais, sociais e ancestrais; por se situar além dos preconceitos, das leis mundanas e dos poderes de cunho político e financeiro, a liberdade é marginal. Exercida através dos relacionamentos interpessoais, sem a necessidade de qualquer reação agressiva, se manifesta na atitude mansa, porém firme, frente às tentativas indevidas de dominação alheia quanto à usurpação do poder pessoal que nos conecta ao infinito, as escolhas. Basta um sim ou um não que brote da verdade de uma alma madura. Uma alma que se enriquece em virtudes à medida que conhece a si mesmo e se reconhece no mundo.

Como os pilares das plenitudes são as virtudes, não se chega à liberdade sem atravessar os portais da humildade, da compaixão, da sinceridade, da coragem e do amor.

A liberdade, embora apreciada, incomoda pela mudança provocada no comportamento do indivíduo que passa a pensar e a agir fora dos padrões de controle e aceitação de uma sociedade, em regra, acomodada. Assim, a liberdade é, por natureza filosófica, revolucionária por apresentar um viés impensado de ser e de viver. A liberdade, em essência, é um ato de amor por si mesmo e pela vida. Por se situar nas dimensões mais sutis do ser, a liberdade de uma pessoa não restará domada por nada nem por ninguém, salvo com a sua permissão. Por tudo isto e mais, a liberdade se faz selvagem.

Outros textos do autor em www.yoskhaz.com


terça-feira, 2 de julho de 2019

O Mundo está melhor


(Por Nilton C. Moreira)

 

É normal reclamarmos do mundo, afirmando que nada anda e que é difícil viver nestes tempos. Outros não se preocupam muito com isso e fixam a ideia de que Jesus está voltando. Outros não acreditam em nada e deixam a vida levar-lhes como diz a música.

Na realidade hoje o mundo está melhor, conforme nosso irmão Divaldo Franco disse numa ocasião dessas, pois que existindo as provações, certamente elas estão mais abrandadas, isto com o advento da anestesia por exemplo. Noutros tempos tínhamos que extrair, nem era bem extrair e sim arrancar um dente sentindo dor. As cirurgias não eram possíveis em todos os níveis e apenas podíamos ouvir o bater do coração de um filho no ventre, enquanto que hoje visualizamos o sexo e se existe alguma má formação.

Claro que no campo da moral existem pessoas que estão bastante atrasadas na evolução e não acompanham a ascensão do Planeta, são os chamados refratários das leis, da ordem e bons costumes, mas estes de uma maneira geral não são levados muito em consideração e acabam sem espaço para viver em sociedade.

         Lembro que há alguns anos era tolerado dirigirmos com nível considerado de álcool no sangue. Era comum sairmos em férias, encher o carro com latinhas de cerveja, e durante a viagem ir bebericando. Fumar era comum em todos os espaços, e campanhas para que fizéssemos exames pré-câncer nem existia. O corpo recebeu uma atenção especial lá pelos anos 70, com a campanha "mexa-se", pois até então nos preocupávamos apenas com musculatura.

         Mas o tempo passa e hoje apesar das guerras, drogas e corrupção, estamos pensando já em coisas boas, evolução, preservação de meio ambiente, com melhor qualidade de vida, o que nos reveste de boas energias produzindo assim um melhor astral que acaba motivando pessoas a nosso redor a entrarem num clima de positividade.

         Mencionei que alguns dizem que Jesus está voltando. Quem sabe! Afinal cada um tem sua crença, mas Ele esteve aqui há apenas passados dois mil e poucos anos e mataram seu corpo físico, e mesmo tendo deixado as palavras mencionadas no Evangelho, estas ainda não foram cumpridas em sua plenitude! Pra que voltar? Temos sim que continuar a seguir no caminho do bem, perseverando, e evoluindo como já conseguimos até aqui, a maioria deixando de beber quando na direção de veículos, e outros buscando maneiras cirúrgicas cada vez mais aprimoradas, com micro cortes e sem nenhuma dor.

         Portanto o mundo está melhor, e apesar de alguns estarem esperando o Mestre voltar, outros pensam que Ele está sempre conosco através do Evangelho de Luz, que infelizmente muitos nem sabe o que é por isso tanta iniquidade.

         O mundo melhora a partir do momento que cada um de nós resolve melhorar-se. A energia que emanamos se propaga por todos os cantos nos envolvendo a todos.

         Procuremos nos melhorar, e certamente se Jesus voltar ficará contende em ver que evoluímos.

 

(Extraído de Espirit Book - www.espiritbook.com.br)

 


segunda-feira, 17 de junho de 2019

O Amor...


(Pe. Fábio de Melo)

A paixão, o encanto, é a ausência de palavras, é a vida revestida de silêncio e transbordando insinuações. O amor sobrevive no mistério, no desvelamento cotidiano que nunca chega à plenitude, porque tudo o que já está pleno, já está pronto.
O amor só é amor porque é inacabado, é metade que chama, implora e pede clemência. Amar é uma interessante e bonita forma de carecer, de ser fraco, de entregar os pontos, de viver sem armas, como se por um instante, só por um instante, a luta que marca a nossa sobrevivência tivesse entrado em estado de trégua.
O encanto que sobrevive no amor só pode durar enquanto se estenderem os segredos que sacralizam a relação. E por isso é necessário retirar as sandálias dos pés, pisar com leveza, olhar com cuidado. O amor é amigo do silêncio. Sobrevive no querer dizer, na tentativa frustada de verbalizar o que é a crença da alma, o sustento do espírito.
A saudade é benéfica ao amor. Distantes, os amantes mensuram o tamanho do bem-querer. Medida que se descobre nos desconcertos da ausência, no engasgo constante da recordação, recurso que faz voltar no tempo, engana as horas, aproxima as peles, diminui as estradas, ancora os navios, pousa os aviões, faz chegar os ausentes."

(Da amiga Sibila Krüger D'Ávila)