Apesar de todas as profecias, o mundo não acabou (ainda) hoje... Continuamos vivendo nosso dia, fazendo nossas tarefas e cumprindo com as nossas obrigações.
Fatalismo e fanatismos à parte, todo o rebuliço criado ao redor da data de hoje (21/12/2012), damo-nos conta da fragilidade da vida na Terra, que pode deixar de existir a qualquer momento, sem aviso prévio.
E é exatamente assim que somos: seres humanos finitos, cuja jornada começa e termina, tendo entre o início e o fim (o qual ninguém conhece), um tempo maior ou menor para desempenhar suas atividades. E a mais importante delas, é conviver bem com seus semelhantes, que também estão aqui apenas de passagem.
As pessoas se desesperam com o fim do mundo porque estão ligadas demais ao que é transitório, passageiro, material e físico, quando temos uma alma, que é eterna...
Se tivéssemos a dimensão de que estar aqui, nesta vida, é apenas uma passagem, dentre tantas que a alma já vivenciou e que ainda voltará a vivenciar, nos preocuparíamos menos com o que os outros pensam, com aquilo que aparentamos.
Nossa alma não pode ser coberta de adornos para chamar a atenção. Ela é igual, etérea, para todos. O que muda é o estágio de evolução de cada um e aquilo que ainda tem de aprender para continuar evoluindo...
Não há sentido em ter medo do fim do mundo. É apenas uma metáfora, para que tenhamos consciência da nossa fragilidade e da nossa finitude enquanto seres humanos. Nossa alma que é eterna, registra estes sentimentos e arquiva tudo na memória do ser universal que somos, individual e único, à imagem e semelhança do nosso Criador.
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