quinta-feira, 29 de setembro de 2011

EU SOU IDIOTA!

Hoje reparei um pouco mais na pessoa refletida no espelho. Fiz uma séria constatação. EU SOU IDIOTA! Isso mesmo, idiota. Mas não pense que tenho vergonha disso. Nos dias de hoje, ser idiota é privilégio.

Os idiotas de hoje são aqueles que conseguem sorrir mesmo quando a dor aperta. São aqueles que ainda dizem:" Eu te Amo" olhando nos olhos, que valorizam abraços e gostam de andar de mãos dadas. Idiotas são aqueles que creem num sentimento sincero, que ainda esperam encontrar um amor perfeito, que escrevem e leem poesias e que mandam flores.

Idiotas são românticos, no sentido mais meloso da palavra, mas não se envergonham disso. São aqueles que se permitem chorar quando a dor machuca, quando o amor se vai ou o filme emociona. Cantam músicas de amor como se fossem hinos, mesmo porque, para seus corações apaixonados, realmente são.

Idiotas são sentimentais. Magoam-se com a menor das brigas e lutam pela reconciliação. São aqueles que não ligam para o que os outros dizem, eles se dão por completo. Idiota é aquele que pede desculpa mesmo sem ter errado, que pede licença, que dá bom dia, boa tarde, boa noite. Que pergunta "Como vai?", "Precisa de alguma coisa?", "Está tudo bem?". É aquele que não esquece nem do amigo que não dá mais notícias, aquele que lembra da infância e comemora o quanto foi bom.

Idiota é aquele que ri de si próprio, que brinca de descobrir desenho em nuvem, que anda descalço e toma banho de chuva. Que chora por briga de amor, e que a cada briga acha que o mundo acabou, mas que logo perdoa. Idiota é aquele que, mesmo nesse mundo corrompido, insiste em ser sincero. Que estende a mão pra ajudar quem for, que faz o bem sem olhar a quem.

Idiotas se preocupam, se arrumam e se enfeitam para ver a pessoa amada. Querem estar sempre belos, nem que seja só pra se olhar no espelho. Idiotas se divertem. Idiotas tem amigos. Idiotas amam. Idiotas são felizes... Depois disso tudo, eu te pergunto: Vale ou não a pena ser idiota? Garanto que vale...

(Colaboração: Eleonice)


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MAIS UM SONHO PERDIDO!

(Prof Osmar Coutinho)

Desde pequeno Pedro tinha uma paixão: jogar futebol. Seu sonho era ser um dos principais jogadores da seleção. Seus pais haviam desistido de lhe exigir empenho em qualquer outra atividade. Tudo o mais era sacrificado pelo objetivo de tornar Pedro um grande jogador.

Um dia, Pedro teve sua grande chance. Como jogador aspirante, deveria se apresentar para uma partida de futebol com a avaliação de um técnico regional, que estava selecionando jogadores para o seu clube. Nesse dia, Pedro jogou como se fosse seu último dia na Terra. Colocou tudo o que sentia e que aprendera em cada driblada, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único jogo.

Ao final, aproximou-se do técnico e lhe perguntou angustiado: _Então, o senhor acha que posso me tornar um grande jogador?

_Não acredito meu jovem; você precisa de um algo mais para se transformar em um verdadeiro campeão.

Muito amargurado e desacreditado, meses se passaram até que Pedro pudesse novamente calçar uma chuteira.

Dez anos mais tarde, Pedro, já formado como professor de educação física, criou coragem e foi procurar aquele técnico que lhe havia impedido de concretizar o seu sonho. Após procurá-lo em vários clubes, encontrou-o em uma grande partida de futebol. Ao final do jogo, aproximou-se do técnico que tinha selado o seu destino e contou-lhe o quanto ele queria ter sido um grande jogador de futebol e quanto lhe doera a notícia que recebera anos atrás, ter ouvido daquele técnico que ele não seria capaz disso.

_Mas, meu filho... -disse o técnico, eu digo isso todos os dias a todos os aspirantes a jogador.

Com o coração partido, Pedro não pôde conter a revolta e a surpresa, e disse: _Como o senhor pôde cometer uma injustiça dessas? Eu poderia ter sido um grande jogador de futebol se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!

Havia solidariedade e compreensão na voz do técnico, mas ele não hesitou ao responder: _Perdoe-me, meu filho, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente se foi capaz de ABANDONAR O SEU SONHO PELA OPINIÃO DE UMA ÚNICA PESSOA!

CONCLUSÃO: O mais importante é acreditarmos efetivamente em nossa própria capacidade de atingirmos os nossos objetivos. Muitos serão aqueles que, pelas mais variadas razões como ciúme, incompetência ou até desafios colocarão obstáculos em nossa jornada. Alguns dirão que nosso sonho é uma grande bobagem ou perda de tempo, ou ainda, que todo esforço será perdido. Outros falarão que não somos capazes de alcançá-lo e que deveríamos optar por objetivos mais fáceis. E assim, como sempre, muitos desistem de lutar, por medo, insegurança, preguiça, ou por acreditarem nas previsões negativas dos outros. Nunca devemos abandonar nossos sonhos, nem nunca deixá-los de lado.  

(Prof. Osmar Coutinho é Consultor e Conferencista)


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

MINIMAMENTE FELIZ

(Leila Ferreira)

 


A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida. 

Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um por-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

Eu contabilizo tudo de bom que me aparece, sou adepta da felicidade homeopática. Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.

Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular: 'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.

Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'. Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.

Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham? Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.

Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas
alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam. Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

 

(Leila Ferreira é jornalista) Colaboração: Odirlei Dias

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Mais um sonho perdido?

Desde pequeno Pedro tinha uma paixão: jogar futebol. Seu sonho era ser um dos principais jogadores da seleção. Seus pais haviam desistido de lhe exigir empenho em qualquer outra atividade. Tudo o mais era sacrificado pelo objetivo de tornar Pedro um grande jogador.

Um dia, Pedro teve sua grande chance. Como jogador aspirante, deveria se apresentar para uma partida de futebol com a avaliação de um técnico regional, que estava selecionando jogadores para o seu clube. Nesse dia, Pedro jogou como se fosse seu último dia na Terra. Colocou tudo o que sentia e que aprendera em cada driblada, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único jogo.

Ao final, aproximou-se do técnico e lhe perguntou angustiado:

_Então, o senhor acha que posso me tornar um grande jogador?

_Não acredito meu jovem; você precisa de um algo mais para se transformar em um verdadeiro campeão.

Muito amargurado e desacreditado, meses se passaram até que Pedro pudesse novamente calçar uma chuteira.

Dez anos mais tarde, Pedro, já formado como professor de educação física, criou coragem e foi procurar aquele técnico que lhe havia impedido de concretizar o seu sonho. Após procurá-lo em vários clubes, encontrou-o em uma grande partida de futebol. Ao final do jogo, aproximou-se do técnico que tinha selado o seu destino e contou-lhe o quanto ele queria ter sido um grande jogador de futebol e quanto lhe doera a notícia que recebera anos atrás, ter ouvido daquele técnico que ele não seria capaz disso.

_Mas, meu filho... -disse o técnico, eu digo isso todos os dias a todos os aspirantes a jogador.

Com o coração partido, Pedro não pôde conter a revolta e a surpresa, e disse:

_Como o senhor pôde cometer uma injustiça dessas? Eu poderia ter sido um grande jogador de futebol se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!

Havia solidariedade e compreensão na voz do técnico, mas ele não hesitou ao responder:

_Perdoe-me, meu filho, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente se foi capaz de ABANDONAR O SEU SONHO PELA OPINIÃO DE UMA ÚNICA PESSOA!

CONCLUSÃO
O mais importante é acreditarmos efetivamente em nossa própria capacidade de atingirmos os nossos objetivos. Muitos serão aqueles que, pelas mais variadas razões como ciúme, incompetência ou até desafios colocarão obstáculos em nossa jornada. Alguns dirão que nosso sonho é uma grande bobagem ou perda de tempo, ou ainda, que todo esforço será perdido. Outros falarão que não somos capazes de alcançá-lo e que deveríamos optar por objetivos mais fáceis. E assim, como sempre, muitos desistem de lutar, por medo, insegurança, preguiça, ou por acreditarem nas previsões negativas dos outros. Nunca devemos abandonar nossos sonhos, nem nunca deixá-los de lado.

(Prof. Osmar Coutinho é Consultor e Conferencista)


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A PAUSA NA MÚSICA

Na pausa não há música, mas a pausa ajuda a fazer a música. Na melodia da nossa vida a música é interrompida aqui e ali por "pausas"... E nós, sem refletirmos, pensamos que a melodia terminou.

Deus nos envia, às vezes, um tempo de parada forçada. Pode ser uma provação, planos fracassados, ou esforços frustrados. Mas na verdade é preciso fazer uma pausa... E faz uma pausa repentina no coral de nossa vida. Mas como é que o maestro lê a pausa?

Ele continua a marcar o compasso com a mesma precisão e toma a nota seguinte com firmeza, como se não tivesse havido interrupção alguma. Deus segue um plano ao escrever a música de nossa vida.

A nossa parte deve ser aprender a melodia e não desmaiar nas "pausas". Elas não estão ali para serem passadas por alto ou serem omitidas, nem para atrapalhar a melodia ou alterar o tom. E sim para aprimorar e olharmos para cima, Deus mesmo marcará o compasso para nós.

Não nos esqueçamos, tudo, de que "ela ajuda a fazer a música". Com os olhos Nele, vamos ferir a próxima nota com a a clareza sem murmurarmos  tristemente: "Na pausa não há música".

Compor a música da nossa vida é geralmente um processo lento e trabalhoso. Com paciência, Deus trabalha para nos ensinar! E quanto tempo Ele espera até que aprendamos a lição!

Lembre-se, a pausa não dura muito, é apenas um tempo suficiente para que você se renove e continue...

Ela apenas serve para continuar a música! Olhe melhor a sua volta... Viva a Vida! Pare! E aceite a pausa, você merece ser mais amado e amar, sonhar, sorrir, cantar e ser feliz, muito mais feliz!